Os Óscares são ritual anual para muita gente. Para mim, porque noite de prémios da Academia é também noite de trabalho, a rotina passa por ficar sempre acordada com a televisão a passar a cerimónia, o computador no colo e uma manta por cima das pernas. Deito-me sempre muito para lá da cerimónia ter terminado, já as estrelas devem andar nas after parties lá do sítio a exibir as estatuetas que ganharam ou a afogar as mágoas da derrota em copos de champanhe caro.
Mas para acompanhar esta tradição, há outra que não pode falhar. É que para o sono não se vir meter connosco, é preciso ter por perto umas iguarias porreiras e café bem forte. E todos os anos, uso o fim de semana dos Óscares para testar guloseimas que se possam comer à mão, sem exigir parar o trabalho para as trincar.
Este domingo, vou experimentar estas coisas bonitas que encontrei no FoodGawker. Depois volto à conversa convosco para: 1. Dizer-vos se serviram para manter o sono afastado; 2. Contar-vos passo a passo a receita.
Como qualquer pintor que se preze estou a atravessar uma fase. É mais uma obsessão culinária. Um dos produtos mais consumidos em Terras do Tio Sam anda cá por casa desde há uns tempos e tornou-se uma fixação. Procuro receitas, invento outras e tento combiná-lo das mais diversas formas com o seu "best buddy": o chocolate.
Falo da manteiga de amendoim. Diz que tem benefícios (não se deixem enganar que não é por fazer bem que não engorda). A mim interessa-me mais o facto de saber bem, principalmente quando conjugada "with anything chocolaty". Se levar uma pitada de sal algures melhor ainda.
Hoje não vos trago nenhuma das receitas que tenho experimentado. Trago-vos um snack desavergonhado que têm de provar mas que só serve para aqueles de vocês que gostem de comer chocolate com 70% de cacau sem adicionar açúcar. Eu gosto.
Provocação para quando estiverem esta noite a ver a vossa série preferida no sofá lá de casa: partam uma barrinha de chocolate da tablete de culinária que tenham na despensa e espalhem por cima uma colher de sobremesa de manteiga de amendoim. E venham dizer-me se não é divinal.