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Quanto Mais Quente Melhor

Doces com coração (e umas coisas salgadas pelo meio). Food porn descarado da cozinha (e das viagens) de uma jornalista doceira.

O meu pobre reino por uma dose bem servida de guacamole

Se há algo pelo qual devemos valorizar os Aztecas, para além dos milhares de sacrifícios humanos que alegadamente realizaram no topo das suas pirâmides, é por nos terem deixado o guacamole. Um molho? Um acompanhamento? Um repasto magnífico que, infelizmente, contribui para um agravar do hálito? Respondo que sim a todas as alíneas anteriores, bafejando guacamole na vossa direcção.

 

Bem sei que o clima já esteve mais primaveril e a tombar sobre nós com ares de Verão, mas o guacamole continua a chamar por nós. E por isso (e por que a Inês não tem o monopólio das receitas) aqui segue uma receita muito simples - demasiado simples, até.

 

Peguem em 2 ou 3 abacates maduros, meia cebola pequena, 1 dente de alho, meio pimento verde, 1 tomate, 2 limas. Não se esqueçam de ter coentros e sal por perto.

 

Comecem por retirar a pele e o caroço dos abacates. Juntem depois a cebola, o pimento, o dente de alho e o tomate, todos cortados em pedaços. Triturem todos os ingredientes com uma varinha mágica. Regar com o sumo das duas limas e temperar com sal e coentros. Vão provando (sem acabarem logo com o guacamole) para testarem a acidez ou não da mistela esverdeada que têm à vossa frente.

 

Depois basta pegar em nachos, tortilhas e similares e começarem a dippar sofregamente.

 

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