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Quanto Mais Quente Melhor

Doces com coração (e umas coisas salgadas pelo meio). Food porn descarado da cozinha (e das viagens) de uma jornalista doceira.

Uma tarte para comer de enfiada

Agora que a chuva já anda por aí e o calor já parece definitivamente ter ido embora, convenci-me de que o outono está por cá. Já ofereço chá e bolos às visitas em vez de sumos frescos e sobremesas geladinhas.

 

Esta tarte de feijão é a escolha ideal para acompanhar um chá fumegante, de chávena a queimar os dedos. Mas atenção à navegação: garantam que têm gente suficiente em casa para a comer na mesma tarde. É que este pastel de feijão gigante é como os de nata, acabado de sair do forno queima mas sabe maravilhas, uma hora depois está num ponto irrepreensível mas no dia seguinte já parece um daqueles pastéis de café de bomba de gasolina (mole e empapado). Mesmo que não tenham uma troupe considerável, certifiquem-se de que os poucos mas bons são gulosos inveterados.

 

A maior vantagem desta tarte de feijão branco? Apesar de parecer altamente profissional, não dá trabalhinho nenhum a pôr de pé.

 

Ingredientes:

1 base de massa folhada (sim, há massa folhada bem boa à venda e não há justificação para perder horas de vida a tentar fazê-la em casa)

400 g de puré de feijão branco (mais ou menos uma lata e meia de feijão cozido escorrido e triturado)
250 g de açucar
2 ovos e 5 gemas
raspa de 1 laranja
70 g de manteiga derretida

 

Aqueci o forno a 175º.

 

Estendi a base redonda de massa folhada numa tarteira. Piquei o fundo com um garfo e coloquei no frigorífico enquanto preparei o recheio.

 

Bati as gemas e os ovos com o açúcar até ter um creme esbranquiçado, juntei depois a raspa de laranja e o puré de feijão e mexi com um batedor de varas para ficar tudo suave e sem grumos. Por fim, juntei a manteiga derretida.

 

Retirei a base do frigorífico e enchi-a com o recheio, com cuidado para não entornar. Levei a tarte ao forno durante mais ou menos 40 minutos. Tem de ficar dourada no topo e mais ou menos firme mas não demasiado cozida para não perder a cremosidade que queremos que ela tenha.

 

Deixei arrefecer e polvilhei com açúcar em pó.

 

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