À boa moda italiana
Lá em casa gostamos muito de massas (ele principalmente, porque é coisa que não dá trabalho a comer). E massas são daquelas coisas em que nos podemos aventurar que dificilmente o resultado é mau. Eu gosto disso, de não ter de seguir receita e saber que no fim, pode até não estar espectacular, mas vai pelo menos estar comestível. Porque faço a coisa sempre a olho, perdoem a minha imprecisão com as quantidades. Esta é uma das combinações que faço regularmente: linguini com espargos, bacon e parmesão.
Ingredientes:
Linguini (ou qualquer massa que vos apeteça, diria que um terço do pacote chega)
1 embalagem de tiras de bacon (130 g)
1 molho de espargos verdes
Queijo parmesão ralado na hora q.b.
Azeite q. b.
1 dente de alho
50 ml de natas de soja
1 gema de ovo
Sal
Pimenta
Põe-se água a ferver num tacho para cozer a massa com sal e um fio de azeite. Entretanto, coloca-se um fio de azeite numa frigideira de saltear grande e, quando estiver quente, junta-se o bacon e deixa-se fritar até soltar toda a gordura. Quando a água do outro tacho estiver a ferver, deita-se a massa e coze-se, de acordo, com as instruções da embalagem.
De volta à frigideira, escorremos parte da gordura do bacon, mais ou menos metade, e juntamos o alho, que deixamos fritar durante uns 30 segundos. Junta-se depois os espargos, com o corpo cortado aos pedaços e a cabeça inteira e salteia-se durante uns minutos. Bastam uns cinco, nem tanto, porque queremos que eles fiquem estaladiços. É mais ou menos aqui que devem temperar com sal e pimenta.
Numa tigela pequena misturam-se as natas com a gema de ovo e um pouco de queijo parmesão ralado. Junta-se à massa acabada de cozer à frigideira e salteia-se (para os aventureiros, com aquele virar de pulso que quase a atira ao ar). A mistura deve ficar soltinha, por isso, se for preciso é juntar um pouco da água da cozedura da massa ao preparado.
Por fim, com o lume apagado junta-se a mistura das natas, só até a massa absorver tudo.
Por esta altura, já toda a gente deve estar sentada à mesa com garfo e faca na mão. Primeiro mandamento da massa: ela não espera por ninguém, e se tiver de esperar amua e fica seca.
Terminem com parmesão ralado por cima do prato, de ralador na mesa e tudo, que o self service é um bonito hábito.